SARAU DA COOPERIFA. Ô LUGAR...

Kênia

.

.

Povo lindo, povo inteligente,

.

as coisas estão tão aceleradas que já não sobra tempo nem para colocar as notícias no blog, por isso vai me desculpando que logo acerto a mão novamente.

Queria falar do sarau de quarta-feira, mas acho melhor perguntar a quem foi, foi uma noite de guerreiros e guerreiras de palavra em punho, mas sem mala, com sorriso no rosto, e com m brilho nos olhos.

O pior sarau de São Paulo recebeu mais de 300 pessoas, só de poetas, uns 60. Para se ter uma ideia começamos mais cedo e estouramos o horário. Sim, peço desculpas à comunidade pelo vacilo - nosso acordo com ela é até às 23hs, e fomos até 23hs15. Peço desculpas ao Wésley Nóog por não ter dado tempo dele cantar o nosso hino "É festa na favela..." no final. Mas ele, despido de vaidade, entendeu. Um abraço nêgo.

Uma noite perfeita, lançamento dos livros do Sacolinha, presença no Nelson Maca do coletivo Blackitude-BA, presença de duas escolas da quebrada, professores, amigos, amigas, guerreiros e guerreiras de todas as quebradas, estados e países. Parecia até o país que a gente sonha. Lindo.

.

São 9 anos levando poesia na periferia de São Paulo, estava mais do que na hora da gente aprender alguma coisa, né não?

.

"A periferia nos une pelo amor, pela dor e pela cor."

.

Sergio Vaz

vira-lata da literatura

a massa cooperiférica

É tudo nosso!

Povo lindo e inteligente

Sacolinha

Nelson Maca trouxe cartas das crianças de Salvador para a gente

maca usando nossa arma: o microfone