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SARAU BEM BLACK BEM LEGAL
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Povo lindo, povo inteligente,
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Neste último fim de semana passei três dias num role poético na Blackitude baiana de Nelson Maca e posso afirmar que a Bahia nunca mais vai ser a mesma dentro de mim.
Foram dias de capitães de areia, que só mesmo Jorge Amado poderia explicar.
Na sexta-feira participei de um debate sobre literatura e talvez tenha sido um dos mais importantes em que já tenha estado. Uma mesa forte, intensa sobre o que é literatura, ou, a nossa literatura.
Ao lado do Nelson Maca (literatura divergente e professor da Universidade católica da Bahia) e Silvio de Oliveira (professor de letras na UFB) uma intensa discussão sobre afinal o que é literatura periférica, marginal, suburbana, divergente e outras nomenclaturas. Sobre estética, conceito, e a sua relação com a literatura clássica. Sobre academia e sobre a linguagem das ruas. Enfim, um debate em que a violência da periferia ficou de fora, e a literatura prevaleceu. Um rico aprendizado para todos e todas presentes.
No sábado participei (edição especial) do Sarau Bem Black no Sankofa Bar que fica nas ladeiras do Pelourinho e que acontece tradicionalmente toda quartas-feiras promovido pela Blackitude. O sarau, conforme diz Maca, foi inspirado no Sarau da Cooperifa, o que nos deixa muito orgulhoso.
A chuva castigando o Pelô e o sarau estava completamente lotado, e as pessoas não paravam de chegar, também pudera, os tambores da poesia não paravam de tocar. O Sankofa Bar parece a embaixada de Gana, ou qualquer parte da África negra que você gostar.
Eu estava em casa ao lado de Robson Véio, Hamilton Borges, José Carlos Limeira, Rangel (blequimobiu), Da Ganja, Waldeck, Opanijé, DJ Joe, Penga, Marcos, as meninas do Bem Legal, Macarrão, Geovane e toda rapa da Blakitude. A Literatura negra pegou fogo na boca dos poetas. Axé!
No domingo pela manhã rolou uma homenagem promovida pelas crianças do Sarau Bem Legal, grupo de poesia coordenado pelo Maca e que se apresenta uma vez por mês na Biblioteca Monteiro Lobato. Queria a oportunidade para agradecer a Rosane pelo carinho e respeito com que fui tratado na biblioteca.
Como ia dizendo, as crianças prepararam uma pequena (pra elas) e grande (pra mim) homenagem em um sarau especialmente com as minhas poesias. O auditório também estava lotado e foi um espetáculo maravilhoso, quando fui chamado a frente para falar, as lágrimas não deixaram. Foi uma emoção que nunca vou conseguir descrever, quem estava lá é quem vai dizer.
As crianças (Lúcia, Luiza, Rebeca, Israel, Felipe, Clara, Jamile) foram de uma delicadeza com o meu trabalho que acho que nunca vou poder agradecer o suficiente. Queria agradecer às mães e os pais delas (Marcos e Wellington) por gerarem crianças tão especiais para este mundo tão precisado de amor. Uma braço para a Ana (companheira de maca) e Jô pela hospitalidade e pelo rango da hora.
La fora rolava um grafite na praça, e Fael, fez minha caricatura e que mais parecia o Mao Tsé Tung (rsrsrs), agradeço também.
Aliás, queria agradecer a todos e todas que por um motivo ou outro não lembro o nome (pô, como é que vou me lembra do nome do filho do Robson?), mas que também foram muito importantes neste fim de semana de peregrinação poética na Bahia.
Obrigado.
Sergio Vaz
Vira-lata da literatura
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Neste último fim de semana passei três dias num role poético na Blackitude baiana de Nelson Maca e posso afirmar que a Bahia nunca mais vai ser a mesma dentro de mim.
Foram dias de capitães de areia, que só mesmo Jorge Amado poderia explicar.
Na sexta-feira participei de um debate sobre literatura e talvez tenha sido um dos mais importantes em que já tenha estado. Uma mesa forte, intensa sobre o que é literatura, ou, a nossa literatura.
Ao lado do Nelson Maca (literatura divergente e professor da Universidade católica da Bahia) e Silvio de Oliveira (professor de letras na UFB) uma intensa discussão sobre afinal o que é literatura periférica, marginal, suburbana, divergente e outras nomenclaturas. Sobre estética, conceito, e a sua relação com a literatura clássica. Sobre academia e sobre a linguagem das ruas. Enfim, um debate em que a violência da periferia ficou de fora, e a literatura prevaleceu. Um rico aprendizado para todos e todas presentes.
No sábado participei (edição especial) do Sarau Bem Black no Sankofa Bar que fica nas ladeiras do Pelourinho e que acontece tradicionalmente toda quartas-feiras promovido pela Blackitude. O sarau, conforme diz Maca, foi inspirado no Sarau da Cooperifa, o que nos deixa muito orgulhoso.
A chuva castigando o Pelô e o sarau estava completamente lotado, e as pessoas não paravam de chegar, também pudera, os tambores da poesia não paravam de tocar. O Sankofa Bar parece a embaixada de Gana, ou qualquer parte da África negra que você gostar.
Eu estava em casa ao lado de Robson Véio, Hamilton Borges, José Carlos Limeira, Rangel (blequimobiu), Da Ganja, Waldeck, Opanijé, DJ Joe, Penga, Marcos, as meninas do Bem Legal, Macarrão, Geovane e toda rapa da Blakitude. A Literatura negra pegou fogo na boca dos poetas. Axé!
No domingo pela manhã rolou uma homenagem promovida pelas crianças do Sarau Bem Legal, grupo de poesia coordenado pelo Maca e que se apresenta uma vez por mês na Biblioteca Monteiro Lobato. Queria a oportunidade para agradecer a Rosane pelo carinho e respeito com que fui tratado na biblioteca.
Como ia dizendo, as crianças prepararam uma pequena (pra elas) e grande (pra mim) homenagem em um sarau especialmente com as minhas poesias. O auditório também estava lotado e foi um espetáculo maravilhoso, quando fui chamado a frente para falar, as lágrimas não deixaram. Foi uma emoção que nunca vou conseguir descrever, quem estava lá é quem vai dizer.
As crianças (Lúcia, Luiza, Rebeca, Israel, Felipe, Clara, Jamile) foram de uma delicadeza com o meu trabalho que acho que nunca vou poder agradecer o suficiente. Queria agradecer às mães e os pais delas (Marcos e Wellington) por gerarem crianças tão especiais para este mundo tão precisado de amor. Uma braço para a Ana (companheira de maca) e Jô pela hospitalidade e pelo rango da hora.
La fora rolava um grafite na praça, e Fael, fez minha caricatura e que mais parecia o Mao Tsé Tung (rsrsrs), agradeço também.
Aliás, queria agradecer a todos e todas que por um motivo ou outro não lembro o nome (pô, como é que vou me lembra do nome do filho do Robson?), mas que também foram muito importantes neste fim de semana de peregrinação poética na Bahia.
Obrigado.
Sergio Vaz
Vira-lata da literatura
É loko o baguio!!!
ResponderExcluirParabéns nego pelos corres!!!
É TUDO VERDADE!
ResponderExcluirSÓ LOVE! SÓ LOVE!!
NELSON MACA - COOPERIFA.BA
Parabéns por mais uma homenagem, mais que merecida...
ResponderExcluirQue linda passagem, que homenagem preciosa. Dizem que o que recebemos de crianças em palavras e gestos é o que há de verdade em nós!!!
ResponderExcluirÉ isso!
Viviane - Cooperifa
Salve Sérgio Vaz!!!
ResponderExcluirToda e qualquer homenagem feita a você é merecida, nego!!!
Você só está colhendo o reconhecimento de um trabalho que todos nós sabemos que não começou hoje.
Vida longa ao Sarau!!!
Literatura no arrrrrrrr!!!!
Paulo Brazil/STN!!!
Blog:Olha Onde Favela Chegou!!
Puxa! Mesmo à distância nossa sensibilidade capta o que as imagens descrevem. Parabéns! Fraterno abraço, Ester.
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