SÉRGIO VAZ -
Vira-Lata da Literatura
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quinta-feira, 28 de junho de 2012
O amor de todo dia
Uma mulher de verdade é difícil de impressionar elas são fortes quando se fingem de frágeis são livres quando nos querem presos e são cruéis quando querem nos abandonar. Um homem sem nada, é quase, abandonado ele não é nada.
Não há regra para o amor, muitas vezes desregrar é o melhor a fazer.
Engraçado que o amor não amadurece com o tempo, ninguém aprende ou ensina a amar, ama-se, ou não.
Rugas e espinhas sofrem do mesmo tamanho.
Se queres o amor de uma mulher, ainda que por alguns momentos, retenha nos seus braços apenas o tempo de amá-la, há as que se aninham, e as que gostam de voar, com os braços livres poderá distingui-las.
Beije-a como se a amasse ( se caso não a ame), tenha sempre uma palavra sincera, mas não diga com a boca, diga com a pele. Elas escutam melhor quando os pelos eriçam.
Ofereça rosas, mas com espinhos duros. Bem duros. Dias de invernos costumam dar ótimas primaveras. De mais a mais, tocá-la no claro como se fosse cego e saiba chegar como se despedir, e ter muita ivaginação. Ivaginar. Sim, ivaginar.
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