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abs.
sergio vaz
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foto: marcelo min
"O Milagre da Poesia" - Sérgio Vaz
Sou poeta
e como poeta posso ser engenheiro,
e como engenheiro
posso construir pontes com versos
para que pessoas possam passar sobre rios
ou apenas servir de abrigo aos indigentes
Sou poeta
e como poeta posso ser médico,
e como médico
posso fazer transplantes de coração
para que as pessoas amem novamente
ou simplesmente receitar poemas
para tristezas com alergias
e alegrias sem satisfação.
Sou poeta
e como poeta posso ser operário
e como operário
posso acordar antes do sol e dar conta do dia,
e quando a noite chegar, serena e calma,
descansar a ferramenta do corpo
no consolo da família -
autopeças de minha alma.
Sou poeta
e como poeta posso ser assassino,
e como assassino posso esfaquear tiranos
com o aço das minhas palavras
e disparar versos de grosso calibre
na cabeça da multidão
sem me preocupar com padre, juiz ou prisão.
Sou poeta
e como poeta posso ser Jesus,
e como Jesus
posso descrucificar-me
e sem os pregos nas mãos e os fanáticos nos pés
andar livremente sobre terra e mar
recitando poesia em vez de sermão.
Onde não tiver milagres,
ensinar o pão.
Onde faltar a palavra,
repartir a ação.
*Do livro "Colecionador de pedras" (Global Editora
Essas palavras incentiva a percorrer a rotina diária. Obrigado!
ResponderExcluirbem bom, bem bom mesmo...
ResponderExcluirA delícia é que como poetas podemos simplesmente ser poetas. Abrir o peito e jogar no papelas dores, alegrias e seja lá o que for. Lindo texto. Poesia doce... carinho de mãe...
ResponderExcluirSer conhecedor da palavra,saber o que se diz,o que se faz,ter o hábito da leitura,da boa leitura.A vida é poesia e somos sobreviventes nesta vida e também poetas,cada um na sua função,realização,fazer rimas,versos com seu cotidiano,independente do que você seja.Recitar a verdade nos acalma a alma,esse é ''o milagre da poesia''.BELOS VERSOS.
ResponderExcluirPoeta, engenheiro, médico...
ResponderExcluirSempre foda...
Show
Poeta! seria o "coringa" da sociedade... onde as pessoas não encontram respostas em suas escolas, igrejas, bibliotecas e etc... ainda bem que temos a poesia, para filosofar, explicar e acalentar...
ResponderExcluirBendito sejam os poetas!
Olá poeta!
ResponderExcluirSer poeta é estar ou ser o infinito do imaginário, é poder enxergar aquilo que queremos sem barrar no impossível, no contestável.
E pode-se ser tudo, e levar a vida como um poeta. Escrever com ações.
ResponderExcluirGrande Sérgio Vaz, ser grande na vida.
Você recitando foi uma das vezes que vi a poesia mais forte em minha frente.
Forte abraço.
como poetas temos a consciência de sermos consciente saber gritar e parecer apenas um susuuros nos ouvidos ... linda poesia temos sim que nos desdobrar e podemos ser que quisermos(poeta"engenheiro, medico ,operario,jesus ,assasino ..." e o melhor com consciência e sabr como tirar proveito de cada coisa... mais uma vez parabéns... vamos todos reparti a ação deste lindos versos...fui..>>
ResponderExcluirParabéns ao poeta e parabéns também aos não poetas que acreditam que podem ser o que quiser!
ResponderExcluirgostei muito! muito obrigado arquiteto das palavras.
ResponderExcluirSou poeta
ResponderExcluire como poeta posso ser eu
sem precisar ser o empregado
nem o consumidor na fila
nem o transeunte com presa.
Como poeta me reconstruo
me reformulo, e forte
diariamente volto
para a lida
para a luta
para a vida
que na sua maioria
de poesia
não tem nada.
Só a Poesia!
ResponderExcluirA poesia
que me fez prestar
a devida atenção no dia
me fez ver que
por mais que eu não queira
o sol não se nega
a garoa cai
o filho chama pelo pai
o beija-flor vai a flor
e a abelha produz o néctar dos deuses
as dores são sentidas
as agonias são aflitas
as piadas são curtidas
no molho das alegrias
a pedra não só pedra é
a nuvem da asas a imaginação
e no olhar da criança mesmo que só
não se vê solidão
a minha tez miscigenada
prova que de puro não temos nada
só a poesia!
Um dos melhores poemas seus que eu já li, Sérgio.
ResponderExcluirQuero ganhar o livro! hehehe
Abraços,
Mateus Potmati.
Muito boa a poesia!!
ResponderExcluirnos faz querer sermos o que temos vontade de sermos...
Nos mostra o quão poderoso podemos ser com as palavras!!
Meu nome: Michel Platiny Souza
e-mail: mcsystem506@hotmail.com
Abraço sv
De hoje em diante, tambem quero ser poeta!
ResponderExcluirEstou encantada com o seu trabalho, que descobri por acaso, após ler uma de suas frases no twitter. Amo a arte, e amo quem a valoriza, quem a faz!
ResponderExcluirGrande abraço, de sua mais nova admiradora. Música e Paz!
(marialeticia.contato@hotmail.com)
Realmente o poeta pode ser tudo o que deseja, o que sonha, o que escreve, e a poesia exerce todos os papeis na vida, o de acalmar, o de fazer chorar, se apaixonar. Poesia é alma!
ResponderExcluir(Mônica Yamashita matsue_yamashita@hotmail.com )
Pra quem vive nessa incostante corrida cai como uma luva as palavras sabias de mESTRE sERGIO vAZ
ResponderExcluirRaFRo rafrougodzilla@hotmail.com
Sim! Você é poeta.
ResponderExcluirÉ o poeta da rua
Da simplicidade e autencidade do maravilhoso sonho que é Viver!
É o poeta que cativa, que faz e acontece.
Atitudes não te faltam,
Boas palavras muito menos.
Pois é... você é poeta!
Poeta que ajuda, magnifica os olhares
E que compreende os corações revoltos.
Não, você não é Poeta.
Você é a Poesia!!! A Poesia da Rua...
A Rica poesia do dia-a-dia.
Você é quem faz.
Sérgio Vaz!
__________
Saudades da Cooperifa! Você, Sônia, Roses, Jairo, Cocão, Sales, Lu e muitas outras pessoas maravilhosas que moram no meu coração!!!
O poeta pode ser tudo e nada ao mesmo tempo
ResponderExcluirLívia Corbellari
liiviacor@gmail.com
um poema que refleti o mundo e ação desses mundos,simplesmente o que há de verdade no poeta, extraordianário das palavras.
ResponderExcluirPoesia que destrói pra reconstruir.
ResponderExcluirMeu irmão, que coisa Linda! Achei esta poesia muito forte e profunda, extremamente sensível. A poesia nos dá liberdade, e a liberdade pode ser conquistada por tod@s que se rendem a ela, não é isso? Tremendo Asè! Parabéns e obrigado!
ResponderExcluir@nettosilverio (Twitter)
O QUE DIZER!!! SENÃO QUE MARAVILHA DE POEMA,COM UMA ESSÊNCIA UNICA, QUE EXALA UMA VERDADE INCOMPARAVEL, SERGIO VAZ SOU FÃ DOS SEUS VERSOS, MAS ESSE EM ESPECIAL ME TOCOU, É COMO SE FOSSE PARTE DE MIM...MAS UMA VEZ MEUS SINCEROS PARABENS.POR EVANILSON ALVES DE SALVADOR BAHIA.
ResponderExcluirSabe,também sou POETA .
ResponderExcluirUm poeta emotivo e como emotivo choro.
E nessa vc me fez chorar...
Juro por DEUS e DEUS também chora.
E ELE nunca vai embora...
Pois gosta de se emocionar !
PARABÉNS MEU AMIGO,PELA CORAGEM DE SER.
PELAS PALAVRAS,NÃO EM RÉ,MAS EM SÍ MAIOR.
MAIOR QUE UM CORAÇÃO,MAIOR QUE A RAZÃO,DE SER SIMPLESMENTE O QUE É !
Só é realmente poeta aquele que é livre! E por ser um livre poeta torna-se o que sua alma queres no momento em que esta escrevendo, um profissional, um mendigo, um zilhonário, uma santidade.
ResponderExcluirSem muitos rodeios.
ResponderExcluirGostei do texto e quero o livro.
A poesia forte, revolucionária.
ResponderExcluirElvio Fernandes
nk.headmetal@hotmail.com
não preciso de armas de fogo...
ResponderExcluirnão preciso de tanques de guerra..
não preciso de bombas...
preciso de palavras rimadas
antes que acabamos em nada.
Você como poeta também pode ser traficante...
ResponderExcluire como traficante pode traficar poesia marginal...
que conseqüentemente causará usuários dependentes de esperança,auto-estima,denúncia,indignação,realidade,amor...enfim...
Ahhhh,preciso de mais, muito mais!!!
Estou na ´´ABSTINÊNCIA´´.
Thomas
t13furius@hotmail.com
E as vezes posso ser apenas um ser humano, é tão bom ser humano...
ResponderExcluirSergio Vaz, massa!
ResponderExcluirComo poetas - como poetas de combate! - somos parceiros de luta!
Romário Hipólito
romahipolito@yahoo.com.br
Fico feliz que tenha nos dado a liberdade de comentar um poema seu; então vamos em frente e tendo em mente, que só iremos tocar a linha tênue da superfície dele; pois a profundidade e a intenção somente estão no coração de quem criou a poesia...
ResponderExcluirEsse seu poema é parte de você mesmo, afinal de contas o que escrevemos brota de nós mesmos, embora como disse Fernando Pessoa, o poeta é um fingidor, pode até ter lá sua razão, mas creio que esse poema nasceu da alma, do desejo puro e simples de vermos a vida, sobre outros olhos. Sim, a poesia é simples como a vida. E a poesia nos faz isso mesmo: nos convida a andar pelos caminhos da nossa própria verdade, os caminhos em que mora o essencial. Se as pessoas soubessem ler poesia é certo que os terapeutas teriam menos trabalho e talvez suas terapias se transformassem em concertos de poesia!
Octavio Paz, no livro “O arco e a lira” pág. 35, disse: “Palavras e as coisas sangram pela mesma ferida”. As palavras sangram? Sangram coisas? As palavras são sangue? Nietzsche achava que sim: “De tudo o que escreveu eu somente amo aquilo que o homem escreveu com o seu próprio sangue. Escreve com sangue, e experimentarás que sangue é espírito.”
Guimarães Rosa, o Nietzsche brasileiro, diz coisa parecida ao revelar o segredo da sua escritura: “Para se poder ser feiticeiro da palavra, para estudar a alquimia do sangue do coração humano, é preciso provir do sertão.”
Nietzsche e Guimarães Rosa falam sobre uma alquimia parecida em que o sangue é transformado em palavra, poesia. Quem lê bebe o sangue de quem escreveu. O ritual da leitura é como a eucaristia, uma refeição antropofágica.
Quando leio seu poema em questão, tenho a mesma sensação do que disse Mario Quintana, quando escreveu esse:
“Eu sonho com um poema
Cujas palavras sumarentas escorram
Como polpa de um fruto maduro em tua boca,
Um poema que te mate de amor
Antes mesmo que tu lhe saibas o misterioso sentido:
Basta provares o seu gosto...”
Minha interpretação é essa, que o seu desejo para nós leitores quando lermos o seu poema: O MILAGRE DA POESIA, fiquem com os olhos semelhantes aos seus. Assim, veremos o mundo da forma como você vê – e as palavras tornarão, então, desnecessárias. Não penso que seja pretensioso olhar o mundo com seus olhos, pois é esse o desejo embutido em tudo o que se chama arte. Cada tela é um convite para que o espectador veja o mundo com os olhos do pintor. A arte busca comunhão, e sua poesia é comunhão.
No final do poema temos um alerta:
“Onde não tiver milagres,
nsinar o pão.
Onde faltar a palavra,
repartir a ação.”
O filósofo austríaco Wittgenstein (1889-1951) disse: “Eu não gostaria que as coisas que escrevo poupassem as outras pessoas de pensar. Ao contrário, se possível, gostaria de estimulá-las a pensar pensamentos que fossem delas mesmas.”
E essa parte final do poema é um convite a todos nós, a pensarmos por nós mesmos, a termos ação diante do mar revolto que é a vida. Agir. Termos atitude.
Ora, não era isso que o poeta português Fernando Pessoa dizia, no poema Mar Português, sobre o temido Cabo Bojador, também conhecido como o cabo do medo, do inusitado e do desconhecido?
“Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu”.
Sim e como vale a pena, e a poesia é por si só um milagre, que recebemos na vida. Aliás, não era isso que o Guimarães Rosa, disse no melhor conto que já li em toda a minha vida: “A terceira margem do rio”, do livro: Primeiras Estórias?
“Quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo.”
Poeta e amigo Sérgio Vaz, essa poesia sua é um milagre que todos nós estamos vendo, obrigado por rasgar seu coração e compartilhar ela conosco.
Atenciosamente,
Marcelo Caldas
marcelo.caldas7@gmail.com
Suas poesias são muito espiradoras...
ResponderExcluirEscrevo alguns poemas e tenho um blog onde posto eles, ainda to começando ainda tenho mto que aprender e evoluir na poesia....
meu blog é: http://alefapenas.blogspot.com/
Alef Augusto (Alef Apenas)@alefapenas
alefapenas@gmail.com
Comentar poesia...
ResponderExcluirComo..?
Só fazendo outra.
O q. senti ao lê-la foi só meu.
E precisaria de novas palavras.
Apesar de escrito por vc. ela é de todos e única a cad um q. a leu.
É poesia de erdade rsrs...
Me trnasportou...
bjs
Sérgio Vaz faz da poesia a arte de entender a vida!
ResponderExcluirEle coleciona pedras e faz delas escadas quando quer subir ou então pinta as e enfeita os jardins
e leva a paz em forma de balões e contagia quem mora longe!
E me deixa com vontade de um dia coperifar e poetar com ele!
Eu quero um desses!
ResponderExcluirPoema nao se explica, simplismente Sente !!!!
ResponderExcluirLiindooo
Queroo o livro.
marcela_braguim@hotmail.com
Muito boa.
ResponderExcluirComo poeta você pode ser tudo. Você pode alcançar a imortalidade através de seus versos. Parabéns!
Diego da Silva Yassuda
diegoyassuda@hotmail.com
Os poetas são mesmo milagrosos pois possuem o poder de nos teletransportar para um mundo de encantos que apenas eles conhecem... Ou será que são deuses fazendo de nós simples mortais, suas criaturas pois nos moldam a seu bel prazer com a ponta de suas canetas mágicas... Eles podem ser o que quiserem pois de tão especiais chego a me perguntar se são humanos ou divinos...
ResponderExcluirSe alguém nota que estás ecrevendo bem,
ResponderExcluirtoma cuidado:é o caso de desconfiares...O
crime perfeito não deixa estígios.
Mario Quintana
Olá Sérgio, sou Savana, do Rio de Janeiro, e me abre o apetite da vida a possibilidade de ganhar seu livro, principalmente por ser participante ativa e fomentadora dos sarais daqui do Rio. E seu livro, é uma arma de poetização em massa. A concorrência é forte, mas vamos lá...
ResponderExcluir"Pessoal das quebradas eu vou dando o meu alô
Esse é meu rap suingado
Sou filha de cantador
Assim conto o meu pensar
Início a brincadeira
Cada um conta sua história
Cada qual a sua maneira
Faço tripa coração
Bato pandeiro com a mão
Levanto a minha bandeira.
Me chamem de otimista ou não
Positivista, romanceira.
Nome cada um dê o seu
Não perca tempo com besteira
O importante é ter coragem
E sempre com a humildade
Fazer da arte brincadeira.
O saber é inerente a pele, cor ou juízo
Nasce de toda semente
Criança, velho ou demente
Lágrima, dor ou sorriso.
O homem descobre a ciência
Tenta ser "explicadô"
Mas tratar do bicho "homi"
Todo mundo é "faladô".
Posso falar disso em coco,
Fandango e siriá
Mineiro-pau, lundu e jongo,
Xote, samba e boi-bumbá,
No reboletion até o chão,
Bato coxa no salão,
Com a Lia já fui cirandar.
O que difere é o só nome
Inventando o seu código
É tudo criação do homem
Seja preto, branco ou gótico.
É a manifestação do ser
Que pensa, descobre e cria
Plantando sua semente
Para brotar no outro dia.
Acabando os pré conceitos
Quebrando muros e pedras
Desconstruindo os cercos
Iniciando nova era.
Se criar não é educação
Não tem Cecília nem Drummond,
Nobrega, Nietzsche, Platão,
Barros, Pessoa e Andrade.
Eu calo boca e mão,
Acabou-se a liberdade."
De repente repente - Savana Maia
Abraços fortes e axé!
O poeta-assassino é o melhor...
ResponderExcluire também quero o livro
Entrega em Salvador?
Não acho aqui em lugar nenhum...
Raquel Campos
quelcampos851@hotmail.com
Esse é um grande exemplo de uma poesia escrita com o sangue! "Quem lê bebe o sangue de quem escreveu. O ritual da leitura é, como a eucaristia, uma refeição antropofágica." Rubem Alves
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