sexta-feira, 6 de abril de 2012

POESIA ÍNÉDITA




MONALISA DE FOGO


Vendo ela ali
Monalisa triste na janela
deitando seus olhos sobre a lua
mal sabe de tantos
outros olhos
que em silêncio tiram a roupa dela.

Se ela
soubesse
e meu dinheiro desse
comprava-lhe uma estrela
pra que não se perdesse na rua
e se achasse perdida
quando comigo se deitasse.

Dizem as más línguas
que seus bons lábios
trazem segredos de malícia
e se ouvisse teu canto, um homem bobo
que a cortejasse,
ficava preso nos teus braços de polícia.

Um dia desses
um desatento lhe implorou carícia
ele entre as pernas
como se socorro pedisse
ela como se uma surra lhe desse
fez que o falo sumisse
antes que o tolo se gabasse.

À primeira vista
não é feia nem bela
dessas que se desenhasse
com os contorno das mãos
e o dorso dos pés.
Quando ela passa
roçando coxa com coxa
todo ar se coça
como se soprasse
cheiro de leite moça
nos dedos de quem te roça.

Teu beiço carnudo
esse açougue
impróprio para menores
ainda que idade tivesse
fez de machos velhos,
novos maltrapilhos,
que se arrastam cegos
sem trilhos
como se o amor os sugassem.

É menina quando pede
mulher quando suplica
e se você acreditasse
te contaria,
nem mil homens
que pelo teu corpo passasse
lhe roubaria um só momento
de amor,
se ela não deixasse.

Tua pele quando sua, nem sofre,
por isso ela só vai e vem
com que quer quando pode
e a antes que alguém a roubasse
o direito à cama com desejasse
trancou seu coração dentro de um cofre
ardendo em chamas para que ninguém se queimasse.


SERGIO VAZ




4 comentários:

  1. eita índio véio;
    já vi umas cinco dessas...
    te cuida!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. bem louco esse poema meu chapa....

    chapei é nois

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  3. Muito bom seu blog Sergio,
    vai servir de inspiração para o meu. Se puder conferir o meu, ficarei feliz hehee.
    grande abraço

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  4. Olá, Vaz!
    Adorei, muito sargas!!!
    De Lourdes

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