sexta-feira, 21 de maio de 2010

Música e preconceito

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Povo lindo, ovo inteligente,
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o debate sobre "música e preconceito" que rolou ontem no Antídoto no Itau Cultural pegou fogo ontem. Edi Rock e Rômulo Costa enfrentaram uma saraivada de perguntas que vinha do público, que lotou o espaço, e de um outro público que estava na internet, o bagulho ficou louco.
O Funk e o Rap por onde passa, gera indignação, por quê será ? Preconceito?
Taí, isso é você quem vai dizer, se puder deixe um comentário pra gente continuar o debate aqui no blog.
Aproveito para agradecer à família Cooperifa pela participação geral, colou quase todo mundo. O bonde da poesia não pára.
É isso.
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sergio vaz




Na madrugada ingênua...






6 comentários:

  1. O Funk e o Hip-Hop, movem, em grande escala, a economia cultural do Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.Mas porque estes não são considerados Cultura? Apenas porque é feito na Periferia? Acho que existe um preconceito para com essas expressões artísticas, porém, muitos MC's apenas com o intuito de comercializar acabam fazendo Funk e Hip-Hop industrial, e acredito que é dai que vem a visão ruim que temos para com essas expressões.

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  2. Acredito fielmente que o Rap e o Funk são fontes fortes de liberdade de expressão. As pessoas falam o do que sentem sem se preocupar com a opinião baseda no senso comum de outros. Apoio o Funk carioca. É issu memo tem que quebrar a hipocrisia, música não é somente “choradeira”; a realidade está esmagando as pessoas. O sistema não quer dar voz a Rap porque sabe que é mais fácil manipular as pessoas quando elas estão comovidas com Blá Blá Blá.

    Meu nome é José.

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  3. Olá Sérgio!
    A iniciativa de fazer um debate com Rap e Funk foi ótima, pena que que o Rômulo Costa foi vago por demais em suas respostas e os rodeios para responder algumas perguntas não nós confenceram, (falo "nós" porque a indignação não foi só minha), as quais não foram respondidas, gostaria de ver este debate acontecendo novamente, mas com debatedores que chamem pra si a responsabilidade de enfrentar qualquer e todas as perguntas lidas pelo debatedor, seja ela qual for, mas valeu como experiência e mais conhecimento, são nesses debates que vimos quem é quem?
    Abraços!

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  4. Porem!!!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Abçs!

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  5. Fazendo jus à multiplicidade de idéias ...

    Olha, acho realmente interessante a forma com
    que a "perifa" se expressa musicalmente ! Digo isso me referindo ao Rap nacional - vide artistas do calão de : Racionais , Facção central , GOG etc. No entanto vejo o funk com olhos diferentes ..


    Sempre, o que me chegou desse estilo foram musicas com letras que chegam, para ser educado,a dar asco !

    Há - sob o meu ponto de vista - uma extrema apologia a promiscuidade e a violência, e por esse motivo não sei se ela colabora de forma tão positiva para as pessoas.

    Vale ressaltar que vivo em uma realidade bem diferente das pessoas que fazem esse estilo de musica, e por esse motivo ,talvez, possa haver, sim, um certo preconceito, o qual, por incrível que pareça... 'natural' !

    abzz's

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  6. É complicado...mas é a voz da periferia, é a forma como ela vê tudo acontecendo, é o sistema que a bloqueia para o mundo e o que ela fala é o que tá acontecendo, não é hiprocrisia, é a realidade.
    Apologia a "tristeza" não é certo, mas estão vivendo nela.
    Eae temos os oportunistas que aproveitam a miséria para deixar popular e fazer $, não importando com valores, mas o quanto se pode ganhar com isso.
    Não existe rodeios, as coisas são claras. O Rap com seu poder de fogo, dando fala para os fatos e o Funk vindo com sua origem real.
    Agora, se pode produzir dentro da mesma batida do funk, coisas positivas e sem apelação,bastam estar a fim de fazer, mas será que terá alguém querendo ouvir? Qual é a realidade do público ouvinte?
    É isso...

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