Percorri a cidade Hoje não olhei o calendário, era apenas mais um dia Eu, peregrinando, andando por ai E quem disse que nesta cidade se conhece os becos na verdade eles não são desenhados eles nascem E quando menos se espera surge nome de novela Caminho das Índias, viela da servidão, ou melhor no morro do índio fica o beco do Zé
Um balão Este rodopiou, andou pela cidade Ué! balões não andam, não Mas esse em si é especial Perambulava...andava, traçando caminhos por ai
Ninguém sabia seu nome contagiados diziam que era escudeiro, vivo começa então a surgir efeitos
Ele era gentil, vagueando, vagueando sutilmente, sutil E nomes foram dados, e todos o olhavam Olhares compenetrados, já não mais dispersos olhava somente o balão
Quem o tocar, realeza será Sentirá alegria, a mágica do caminhar Caminhos de poesias, trazendo ideias mortas em outros tempos mas dentro dele se via vida
Pessoas sorridentes Crianças contentes, com os"olhinhos brilhantes" parado, estático, eleva a mão sobre o rosto enxuga o suor escorrendo da face, como tantas vezes o faz, porém desta vez, vidrado a avistar o balão! é... "povo inteligente, gente feliz!"
O velhinho, que carrega seus anos de sabedoria que outrora de fato esquecerá no tempo Talvez pela ignorância de uma vida castigada lembrou-se dos amores E de todas as Severinas, que já o teve! Neste minuto, parou olhou, percebeu que um dia ele amou na vida
É encantador O balão voa,voa sem parar Carregado pela corrente de vento, Libertando, pensamentos Outros acorrentados pelo castigo capitalista de nosso mundo mau Uma sintonia esplêndida e eu... Vejo nitidamente boquiaberta, esse efeito, me pego sorrindo, á toa sendo molhada com uma fina chuva Chuva serôdia de versos
Estico os braços abro suavemente a mão e com as palmas e dedos seguro o balão! Agora com forma e cor dentro dizia
Boa Noite A poesia está no ar
" O balão da Coperifa Zona Sul"
Uma certa vez, a vez que vi aquela imagem no ar, de inicio não tinha estética, sua cor era apenas cinzenta embaçada pelas nuvens da Capital, derrepente, vem e contagia...
Percorri a cidade
ResponderExcluirHoje não olhei o calendário, era apenas mais um dia
Eu, peregrinando, andando por ai
E quem disse que nesta cidade se conhece os becos
na verdade eles não são desenhados
eles nascem
E quando menos se espera
surge nome de novela
Caminho das Índias, viela da servidão, ou melhor
no morro do índio fica o beco do Zé
Um balão
Este rodopiou, andou pela cidade
Ué! balões não andam, não
Mas esse em si é especial
Perambulava...andava, traçando caminhos por ai
Ninguém sabia seu nome
contagiados diziam que era escudeiro, vivo
começa então a surgir efeitos
Ele era gentil, vagueando, vagueando
sutilmente, sutil
E nomes foram dados, e todos o olhavam
Olhares compenetrados, já não mais dispersos
olhava somente o balão
Quem o tocar, realeza será
Sentirá alegria, a mágica do caminhar
Caminhos de poesias,
trazendo ideias mortas em outros tempos
mas dentro dele se via vida
Pessoas sorridentes
Crianças contentes, com os"olhinhos brilhantes" parado, estático, eleva a mão sobre o rosto enxuga o suor escorrendo da face, como tantas vezes o faz, porém desta vez, vidrado a avistar o balão!
é...
"povo inteligente, gente feliz!"
O velhinho, que carrega seus anos de sabedoria
que outrora de fato esquecerá no tempo
Talvez pela ignorância de uma vida castigada
lembrou-se dos amores
E de todas as Severinas, que já o teve!
Neste minuto, parou olhou, percebeu que um dia
ele amou na vida
É encantador
O balão voa,voa sem parar
Carregado pela corrente de vento,
Libertando, pensamentos
Outros acorrentados pelo castigo capitalista
de nosso mundo mau
Uma sintonia esplêndida
e eu...
Vejo nitidamente boquiaberta, esse efeito, me pego sorrindo, á toa
sendo molhada com uma fina chuva
Chuva serôdia de versos
Estico os braços
abro suavemente a mão
e com as palmas e dedos
seguro o balão!
Agora com forma e cor
dentro dizia
Boa Noite
A poesia está no ar
" O balão da Coperifa Zona Sul"
Uma certa vez, a vez que vi aquela imagem no ar, de inicio não tinha estética, sua cor era apenas cinzenta embaçada pelas nuvens da Capital, derrepente, vem e contagia...
Abraços!
Sendell,
ResponderExcluirque belo poema!
abs.
sergio vaz
é pra Coperifa, na simplicidade que me contagia,
ResponderExcluirfiz sim, está bela poesia, são coisas que nos toca ea gente não explica!!
Um brinde! á ela "poesia"
Abraços