segunda-feira, 18 de abril de 2011

SARAU DA COOPERIFA NA VIRADA CULTURAL

.

.

UH, COOPERIFA! UH, COOPERIFA!

.

.

fotos: viviane de paula Família Cooperifa

.

.

Povo lindo, povo inteligente,

.

no sábado o sarau da Cooperifa se apresentou na Virada Cultural de São Paulo, que este ano teve um palco reservado para a Cultura periférica no Viaduto Santa Ifigênia.

Varios coletivos culturais estavam na programação e o local se tornou um grande encontro de amigos e amigas que batalham pela cultura na periferia. Estamos chegando.

O nosso palco infelizmente teve alguns problemas, no meio do show do grupo de rap "Versão popular" acabou o diesel do gerador, depois a correia, depois o próprio gerador deu defeito e tivemos que esperar pra trocar.

Em meio a tudo isso fomos peguntado se poderíamos fazer o sarau no Asfalto para que o evento pudesse seguir fluindo, apesar dos problemas técnicos.

Advinha? A Cooperifa formou uma enorme roda em frente ao palco, assim como o Samba da vela, e o sarau rolou como se fosse no bar do Zé Batidão. É isso mesmo, no gogó. Na raça.

Nosso Sarau nasceu da falta de espaço para práticas culturais na periferia de São Paulo, por isso, as ruas, são o nosso lar.

Já disse e torno a repetir " O Sarau da Cooperifa é quando a poesia desce do pedestal e beija os pés da comunidade."

Quero agradecer a todos que se empenharam para que tivéssemos um palco pra nós, com a nossa cara, com o nosso jeito perférico de ser, e que nos próximos anos não haja mais problemas e que os artistas da periferia consigam espaços ainda maiores, e ainda melhores.

É isso. Tempo ruim pra nós é festa!

.

Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa!

.

Sergio Vaz

poeta das ruas




Cooperifa: poesia das ruas

Helber Ladislau
Px e JB


Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa!


O Sarau da Cooperifa causando na Virada Cultural


Valmir Vieira


Nossas guerreiras



marcio batista



A Cooperifa é embaçada



Grupo Versão Popular



Rose, Marcio, léia, Luciana, Sonia e Lu Souza

9 comentários:

  1. Mais uma vez meus olhos brilharam , numa noite calorosa , por alguns motivos nervos a flor da pele ! mas enfim a cooperifa e muitos outros ali fazendo acontecer de verdade na rua pra rua para o povo ...loko loko loko loko
    sem palavras ....

    ResponderExcluir
  2. Salve.
    Satisfação em compartilhar do mesmo espaço, as ruas!!!
    Axé.
    Vagner Souza

    ResponderExcluir
  3. Luciana (Cooperiférica até a alma)18 de abril de 2011 às 10:47

    Uhh Cooperifa! se fosse no palco não seria tão emocionante como foi... eu tremia de emoção!
    maravilhoso fazer parte dessa família!
    amo vcs!
    Bjo da Lu!

    ResponderExcluir
  4. Quero deixar registrado meu Parabéns para todos os poetas e articuladores do Sarau da Cooperifa que mesmo sem estrutura de palco e som na virada cultural 2011; Mostraram que a voz da favela ecoa onde ela estiver e sem precisar de equipamentos de som. Parabéns a todos – Vocês são Zica memo nu baguio.

    Só gogó poderoso nesse time.

    ResponderExcluir
  5. É isso que diferencia o artista do povo, o artista popular, os guerreiros da periferia dos artistas da mídia, dos artistas mercenários... o momento em que o Samba da vela e a Cooperifa fizeram suas apresentações no meio do povo me veio um orgulho tão grande, uma certeza de que realmente existe algo que se chama cultura periférica... quero agradecer muito por ter tido a chance de ver essa opção, esse compromisso com o povo, pois justamente o que nos diferencia é realizar arte com o próprio povo. Muito obrigado Cooperifa, por nos ensinar, por cada dia nos lembrar quem somos e dos nossos compromissos com nossa gente. MUITO OBRIGADO!!!

    ResponderExcluir
  6. Infelizmente, o palco da Cultura Periférica ficou bem caracterizado. Além de um palco pobre, sem assistência, mal acabado, quase pegou fogo e ainda faltou "Luz".
    Porque não dizer, perto dos outros palcos, parecia mesmo um "barraco".
    Mesmo assim as apresentações mostraram a verdadeira essência da Arte: limpa, verdadeira, questionadora e acima de tudo, legítima. Parabéns Periferia!!!.

    ResponderExcluir
  7. Infelizmente, o palco da Cultura Periférica ficou bem caracterizado. Além de um palco pobre, sem assistência, mal acabado, quase pegou fogo e ainda faltou "Luz".
    Porque não dizer, perto dos outros palcos, parecia mesmo um "barraco".
    Mesmo assim as apresentações mostraram a verdadeira essência da Arte: limpa, verdadeira, questionadora e acima de tudo, legítima. Parabéns Periferia!!!.

    ResponderExcluir
  8. Rose Dorea - COOPERIFA20 de abril de 2011 às 06:40

    Mas uma vez a cooperifa mostro pq a 10 anos!!!!Esta na periferia de Sampa. É isso amor ao povo e amor ao que faz. É isso sem mascara. Simplesmente COOPERIFA.

    ResponderExcluir