quinta-feira, 2 de setembro de 2010

RODA DE CONVERSA NO CINE BIJOU

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Dia 04.09 SÁBADO às 17hs
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A GENTE SE VÊ POR LÁ
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ANTROPOFAGIA NA CULTURA BRASILEIRA
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Antropofagia Modernista (anos 1920-30)
Antropofagia Tropicalista (anos 1960-70)
Antropofagia Periférica (anos 2000-??)
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Do Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade (1928) até o Manifesto da Antropofagia Periférica de Sérgio Vaz (2007), passaram-se longos 80 anos de história. Neste monte de pedras no meio do caminho, a cultura brasileira vivenciou ainda uma outra proposta estética "antropofágica", formulada e experienciada à sua maneira pelo chamado Tropicalismo (anos 1960-70), em plena ditadura civil-militar no país. Tropicalismo que, na opinião de alguns, ainda vive o seu "eterno presente" hegemônico, enquanto para muitos outros há bastante tempo não simboliza mais o Novo, muito menos carrega consigo qualquer Utopia a ser almejada...
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Moderna? Tropicalista? Periférica? Como anda a nossa imaginação estética e política?
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A Arte e os Artistas lutam por o quê?
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A próxima sessão do CINE BIJOU - Cinema e Memória buscará aprofundar esta importante discussão, que diz respeito ao nosso passado, presente e futuro. Quais as inspirações mútuas tiveram estes três importantes movimentos culturais do país? Quais as diferenças substanciais nas suas propostas estéticas e políticas? Quais continuidades e quais rupturas houve entre cada uma delas? Quem as protagonizou, e quem segue protagonizando?
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No próximo sábado (04/09), a partir das 15hs, no mesmo Teatro Studio 184 (Pça Roosevelt, 184), tentaremos abordar este tema fundamental com a seguinte programação:
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FILME: "Macunaíma" de Joaquim Pedro de Andrade (1969)
INTERVENÇÃO TEATRAL: com a Companhia Antropofágica
FILME: "Povo Lindo, Povo Inteligente - o Sarau da Cooperifa", de Sérgio Gagliardi e Maurício Falcão (2007)
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RODA DE CONVERSA: com a participação de Sérgio Vaz, da Cooperifa, entre outros convidados especiais para comporem a nossa roda livre.
Nada melhor do que agora, para esquentar o debate, ler alguns dos textos centrais que marcam estas experiências artísticas:
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LEIA AQUI o "Manifesto Antropófago", de Oswald de Andrade (1928)
LEIA AQUI "Tropicalismo, Antropofagia, Mito, Ideograma", de Gláuber Rocha (1981)
LEIA AQUI o "Manifesto da Antropofagia Periférica", de Sérgio Vaz (2007)
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Local: Stúdio 184 Pça. Roosevelt
Centro-SP

2 comentários:

  1. Eis uma discussão realmente importantíssima!

    Qual o papel do artista hoje? Com quais artistas podemos contar?

    Estarei por lá!

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