domingo, 31 de janeiro de 2010

TÔ NA ÁREA

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VIVA A REVOLUÇÃO MEXICANA

casa dos azulejos
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Povo lindo, povo inteligente,
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aqui no México tudo lembra Emiliano Zapata e Pancho Villa, os heróis da revolução mexicana. E hoje tive a oportunidade de conhecer a CASA DOS AZULEJOS lugar onde se reuniram os dois - um vindo do sul, outro do norte-, assim que venceram a luta contra os imperialistas e latifundiários. Quem quiser saber mais pesquise na internet ou nos livros. Agora estou indo para o aeroporto.
As postagem atrasaram por isso tive que escrever tudo de uma vez, depois conto com mais detalhes.
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É isso. saudades e ansioso pra voltar.
ab.
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Sergio Vaz
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MUSEUS, MUSEUS E MAIS MUSEUS

Povo lindo, povo inteligente,
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hoje, domingo, parto de volta para o brasil, mas pela manhã fui conhecer os famosos murais de Diego Rivera, Orozco e siqueiros, e para isso visitei três museus e garanto que não me arrenpendi. São maravilhosos.
É isso. Tô arrumendo as malas. O coração tá na boca. Saudades.
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Sergio Vaz














FARO - Fábrica de artes e oficinas

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PERIFERIA É PERIFERIA EM QUALQUER LUGAR (GOG)
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Ricardo, Cristhian, horácio, Yo, Eleílsom, Augustin e Afonso

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Povo lindo, povo inteligente,
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na sexta-feira pela manhã fomos conhecer um projeto chamado FARO (fábrica de artes e oficinas) que fica na periferia de um município da cidade do México, é tipo Guarulhos, por exemplo. Só que são mais de três milhões de pessoas morando nesse lugar, e nem precisa falar, periferia é periferia em todo lugar. Por aqui o Bagulho pega geral.
Para combater a violência e levar cultra às comunidades o governo do estado mexicano criou alguns destes projetos, o FARO que nós visitamos fica na Zona oeste (aqui, oriente), e posso garantir que é uma das maiores experiências culturais que já vi, e simplesmente porque aqui a comunidade está presente.
Todo local é decorado com peças de artes produzidas ali, e conta com uma biblioteca com mais de 15.000 livros. Haja olhos para essa benção magnífica.
Há vários cursos, de costura à fotografia, e é custeado pelo governo e recebe ajuda materiais de vários setores da sociedade, inclusive do Centro Cultural da Espanha. Da hora.
Tem até um espaço para hospedar artistas de outros países, que tal? Eu e o Eleílson já trocamos umas ideias, e vamos levar alguns artistas do Brasil para trocar experiências culturais no México, e vice-versa, e assim começar a derrubar essas fronteiras que afastam as pessoas de bem.
O projeto é coordenado pelo Augustín Estrada que já foi um cara de gangue, mas que hoje em dia é um cara muito respeitado na quebrada. Um dos motivos do sucesso e reconhecimento do local.
Até o Mano Chao já esteve aqui.
Sabe o que é mais louco? O lugar tem ao fundo dois vulcões, dizem que um ainda está ativo, que de tão altos (5.300 mts) o cume é tomado pela neve. Lindo de ver.
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É isso. Mais uma aliança está feita. uma hora dessa, quem sabe...
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saudades mil.
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Sérgio Vaz
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*Se vocês quiserem saber mais sobre o projeto, acesse: www.elfarodeoriente.org


Cursos de capoeira
Paguei um pouco de berimbau (paranaê...)

Augustín, Afonso eu e o Eleilson

Essa lindeza se chama Mariana

Biblioteca 15000 livros

Grafite

quase não da pra saber que sou eu


Fábrica de arte

o caminho també é a periferia

A quebrada com o vulcão ao fundo


Quebrada









Índios se apresentando no centro Histórico

Conferência, Pirâmides, periferia e a Basílica da Virgen de Guadalupe

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A COOPERIFA É DESTAQUE NA CONFERÊNCIA
LA CRIATIVIDAD REDISTRIBUÍDA
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Povo lindo, povo inteligente,
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as coisas estavam meio lentas pois não havia internet no hotel, mas agora está tudo bem.
Estoy hablando um portunhol impecável, as vezes só eu entendo, mas sigo aprendendo este idioma fascinente e poético. Sabe como se fala Porém (nome de uma de minhas poesias) aqui? "Sin embargo." Não é da hora ?
Pela manhã saímos em buscas da pirâmides de Teotihuacan, cujo significado é "o local onde os homens se tornam deuses". Uma cidade fundada antes da era cristã e extremamente avançada para sua época e por outras também. São duas, a sol e lua, subi na sol, que parece um prédio de vinte andares. É simplesmente fascinante.
Antes passamos na basílica de Nossa senhora de Guadalupe, que é relativo a Nossa senhora de Aparecida aqui no Brasil, apesar que no México, o povo é muito mais devoto. Não tem nem para o edir macedo. As igrejas, tanto a nova quanto a velha são enormes.
Pelo caminho vimos a periferia, o bagulho é monstro, mas isso conto depois, no próximo post.
A noite, na conferência, um Antropólogo da Universidade de Miami estava falando sobre cultura e mercado, e derepentemente começou a citar a CUFA e Afroreggae, e não mais do que de repente começou a falar da Cooperifa e suas (nossas) ações na periferia e foram surgindo imagens no telão. Pensei: caralho, o trampo tá atravessando fronteira mesmo." Deu um aperto no coração, e uma puta saudade da família e das pessoas da Cooperifa. Mó orgulho.
Por aqui estou fazendo mil contatos e tendo uma oportunidade de conhecer gente do mundo inteiro que faz e produz cultura. escritores, curadores, poetas, jornalistas, agitadores culturais, e uma pá de gente maluca que se interessa pela arte.
Cabeça tá a milhão, quando chegar no Brasil vou me juntar com a minha gangue e botar fogo no marasmo.
É isso. Saudades. Muitas.
Abs.
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Sergio Vaz
El perro vagabundo de la literatura


Fran Illich (México) Yo (periferia), Juan Villoro (méxico) e Eleilson (ação)

Eleílson, El perro vagabundo e Damián Tabarovsky (Argentina)


Com a matéria do cinema na laje ao fundo, o antropólogo george Yúdice de Miami
fala sobre a Cooperifa


O Morro no México é cinza...

são construídos com blocos de cimento


A Cidade antiga

A Pirâmide de Teothiuacan ( sol)

O topo da pirâmide



Pirâmide (Lua)

Basílica de Guadalupe

Igreja velha

Cartaz anunciando show