Povo lindo, povo inteligente,
quem vai receber oo livros em Casa é a Desirée Troyack e o Lucas Vieira, parabéns. Favor enviar enderreço para (Poetavaz@ig.com.br).
Queria aproveitar para agradecer a todos e todas que participaram dessa agitação literária neste finzinho de ano.
São várias mensagens lindas e bacanas, espero que sinceras.
Valeu. Até a próxima.
Sergio Vaz
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
POESIA
Amei certo as pessoas erradas.
Amei errado as pessoas certas.
Nunca fui bom em amar e ser amado.
Amar parece coisa de profissional
não para amadores como eu.
sergio vaz
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
GANHE O LIVRO "LITERATURA, PÃO E POESIA"
Povo lindo, povo inteligente,
quer ganhar o livro "Literatura, pão e poesia" grátis, autografado e entregue na sua casa?
Então deixe uma mensagem de ano novo aqui no blog que na quarta-feira (28.12) o GOG e o Fernando Anitelli (Teatro Mágico) irão escolher as duas melhores, ou a que eles mais gostaram, e o (a) sorteado(a) irá receber o livro em casa sem custo nenhum.
Bora agitar este finzinho de ano?
Sergio Vaz
DIPROMA DE POETA
DIPROMA DE POETA - SÉRGIO VAZ
.
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Povo lindo, povo inteligente, como a poesia não pode parar nesta sexta-feira fui promover um sarau com a turma do EJA Modular na Escola Aracy, em Taboão da Serra, numa parceria com a Secretaria de Educação, e intitulada "Caminhos poéticos da educação". E que vem se juntar com os saraus nas escolas que faço às terças-feiras.
Fico muito feliz quando vou falar de poesia para esses alunos, primeiro porque acho que voltar a estudar depois de tanto tempo longe da escola exige muita coragem, além de muita humildade e disposição. Porque se a gente analisar friamente é muito mais fácil ficar em casa assistindo novela, jogando baralho no bar, ou simplesmente vendo o tempo passar. E o tempo passa. Mesmo se você, ou eu, escrevê-lo com "N", ou com "M".
Dizem que para ser alguém na vida é preciso ter um, ou vários diplomas, coisa que eu não concordo muito, lógico que não sou louco de ser contra o canudo e acho que todo mundo na periferia devia ter condições de estudar em uma universidade para conseguir um, e sei que é fundamental a gente ir mais além do que o ensino médio, mas para ser alguém na vida de verdade a gente devia conquistar também o conhecimento. E se ele vier acompanhado de um diploma então...
Diploma tem a ver com estudar para as provas e conhecimento com estudar para a vida, e não termina nunca. Por isso acho que os dois deveriam vir juntos, assim quando a gente se sentasse numa roda para trocar idéias a gente não falaria só das nossas profissões. Não existe nada mais chato do que um profissional, seja de qualquer área, exercendo sua profissão na mesa de bar.
Conheço poeta que não lê, jornalista que não gosta de notícia, professores que não estudam justamente porque acham que se formaram, como se sabedoria se medisse por grau ou degrau.
Ninguém sente saudade do histórico escolar, mas das histórias dos tempos de escola, da faculdade. Do recreio, dos professores, dos amigos, do aroma indescritível da infância e da adolescência. Só por isso, já vale muito a pena estudar.
Um senhora uma vez me disse com um sorriso e uma dignidade divina estampada no rosto que tinha voltado a estudar porque não queria morrer sem saber ler nem escrever, pois tinha medo de chegar no céu e não conseguir ler as placas que indicavam o caminho a Jesus. Não disse, mas pensei, que se alguém quisesse encontrar algum tipo de deus, qualquer um, devia segui-la. Pessoas humildes acendem luzes no fim do túnel.
Diploma e conhecimento, por falta dos dois me tornei poeta, que é a forma mais bela que achei pra dizer que sou analfabeto.
Fico muito feliz quando vou falar de poesia para esses alunos, primeiro porque acho que voltar a estudar depois de tanto tempo longe da escola exige muita coragem, além de muita humildade e disposição. Porque se a gente analisar friamente é muito mais fácil ficar em casa assistindo novela, jogando baralho no bar, ou simplesmente vendo o tempo passar. E o tempo passa. Mesmo se você, ou eu, escrevê-lo com "N", ou com "M".
Dizem que para ser alguém na vida é preciso ter um, ou vários diplomas, coisa que eu não concordo muito, lógico que não sou louco de ser contra o canudo e acho que todo mundo na periferia devia ter condições de estudar em uma universidade para conseguir um, e sei que é fundamental a gente ir mais além do que o ensino médio, mas para ser alguém na vida de verdade a gente devia conquistar também o conhecimento. E se ele vier acompanhado de um diploma então...
Diploma tem a ver com estudar para as provas e conhecimento com estudar para a vida, e não termina nunca. Por isso acho que os dois deveriam vir juntos, assim quando a gente se sentasse numa roda para trocar idéias a gente não falaria só das nossas profissões. Não existe nada mais chato do que um profissional, seja de qualquer área, exercendo sua profissão na mesa de bar.
Conheço poeta que não lê, jornalista que não gosta de notícia, professores que não estudam justamente porque acham que se formaram, como se sabedoria se medisse por grau ou degrau.
Ninguém sente saudade do histórico escolar, mas das histórias dos tempos de escola, da faculdade. Do recreio, dos professores, dos amigos, do aroma indescritível da infância e da adolescência. Só por isso, já vale muito a pena estudar.
Um senhora uma vez me disse com um sorriso e uma dignidade divina estampada no rosto que tinha voltado a estudar porque não queria morrer sem saber ler nem escrever, pois tinha medo de chegar no céu e não conseguir ler as placas que indicavam o caminho a Jesus. Não disse, mas pensei, que se alguém quisesse encontrar algum tipo de deus, qualquer um, devia segui-la. Pessoas humildes acendem luzes no fim do túnel.
Diploma e conhecimento, por falta dos dois me tornei poeta, que é a forma mais bela que achei pra dizer que sou analfabeto.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
FELICIDADE - SERGIO VAZ
MILAGRES ACONTECEM QUANDO A GENTE VAI À LUTA
FELICIDADE - SERGIO VAZ
As coisas não nasceram para dar certo, somos nós é que fazemos as coisas acontecerem, ou não.Acredito que a gente tem que ter um foco a seguir, traçar metas, viver por elas. Ou morrer tentando. Jamais queimar etapas e saber reconhecer quando é a sua hora.
O Acaso é uma grande armadilha e destroi os sonhos fracos de pessoas que se acham fortes.Procure não passar do tempo e nem chegar antes. Preparar o corpo, o espírito, estudar o tempo o espaço. Não ser escravo de nenhum dos dois.
As coisas não nasceram para dar certo, somos nós é que fazemos as coisas acontecerem, ou não.Acredito que a gente tem que ter um foco a seguir, traçar metas, viver por elas. Ou morrer tentando. Jamais queimar etapas e saber reconhecer quando é a sua hora.
O Acaso é uma grande armadilha e destroi os sonhos fracos de pessoas que se acham fortes.Procure não passar do tempo e nem chegar antes. Preparar o corpo, o espírito, estudar o tempo o espaço. Não ser escravo de nenhum dos dois.
Observe as coisas que interferem no seu dia e na sua noite. E saiba entender que há aqueles sem sol e sem estrelas e que a vida não deve parar só por isso.
Seja gentil com as pessoas e consigo mesmo. E gentileza não tem nada a ver com fraqueza, pois, assim como um bom espadachim, é preciso ter elegância para ferir seus adversários.
O que adianta uma boca grande e um coração pequeno. Nunca diga que faz, se não faz.
Ame o teu ofício como uma religião, respeite suas convicções e as pratique de verdade, mesmo quando não tiver ninguém olhando. Milagres acontecem quando a gente vai à luta.
Ame o teu ofício como uma religião, respeite suas convicções e as pratique de verdade, mesmo quando não tiver ninguém olhando. Milagres acontecem quando a gente vai à luta.
Pratique esportes como arremesso de olhar, beijo na boca, poema no ouvido dos outros, andar de mãos dadas com a pessoa amada, respirar o espaço alheio, abraçar sonhos impossíveis e elogios à distância.
E, em hipótese alguma, tente chegar em primeiro. Chegar junto é melhor, até porque, o universo não distribuiu medalhas nem troféus.
Respeite as crianças, todas, inclusive aquela esquecida na sua memória. Sem crianças não há razão nenhuma para se acreditar num mundo melhor.
As crianças não são o futuro, elas são o presente, e se ainda não aprendemos com isso, somos nós, os adultos, é que tiramos zero na escola.
Ser feliz não quer dizer que não devemos estar revoltados com as coisas injustas que estão ao nosso redor, muito pelo contrário, ter uma causa verdadeira é uma alegria que poucos podem ter.
Por isso, sorrir enquanto luta, é uma forma de confundir os inimigos. Principalmente os que habitam nossos corações. E jamais se sujeite a ser carcereiro do sorriso alheio.
Por isso, sorrir enquanto luta, é uma forma de confundir os inimigos. Principalmente os que habitam nossos corações. E jamais se sujeite a ser carcereiro do sorriso alheio.
Não deixe que outras pessoas digam o que você deve ter, ou usar. Ter coisas é tão importante como não tê-las, mas é você quem deve decidir. Ter cartão de crédito é bom, porém, ter crédito nele tem um preço.
Se possível, aprecie as coisas simples da vida, vai que no futuro... Adeus pertences.
Esteja sempre disposto ao aprendizado, e não se esqueça que, quem já sabe tudo é porque não aprendeu nada.As ruas são excelentes professoras de filosofia, pratique andar sobre elas.
Se possível, aprecie as coisas simples da vida, vai que no futuro... Adeus pertences.
Esteja sempre disposto ao aprendizado, e não se esqueça que, quem já sabe tudo é porque não aprendeu nada.As ruas são excelentes professoras de filosofia, pratique andar sobre elas.
Procure desvendar as máscaras do dia a dia, pois o segredo está no minúsculo - assim como um belo espetáculo do crepúsculo-, no pequeno gesto das formiguinhas esconde a grandeza a ser seguida pela humanidade.Tenha amigos. Se não tem, seja. Eles virão.
Felicidade não se ensina, é uma magia, e o segredo está na disciplina de uma vida sem truques e sem fogos de artifícios.
Felicidade não se ensina, é uma magia, e o segredo está na disciplina de uma vida sem truques e sem fogos de artifícios.
E não acreditem em poetas. São pessoas tristes que vendem alegria
*do livro "literatura, pão e poesia" Global Editora
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
RENAS DE TRÓIA - SERGIO VAZ
RENAS DE TRÓIA - SERGIO VAZ
Para delírio dos comerciantes deste país, chegamos finalmente na semana das festas natalinas. Nem no dias das mães consegue-se vender mais do que o natal. É uma época para dar e ganhar presentes. Época que se mede o afeto das pessoas pelo tamanho do presente que se ganha. Ou dá.
Por onde quer que você ande você pode escutar os sinos badalarem, e de quebra, a cantora Simone importunando os nossos ouvidos com o chato daquele refrão: “então é Natal, então é natal, então é natal…”, como se a gente ainda não soubesse. Só de lembrar…
Para falar bem a verdade eu nunca gostei do natal, não sei bem o porque, mas não gosto. Acho que deve ser porque nunca tive natal na minha infância, tampouco na adolescência.
E também nunca gostei do velhinho de barba, o tal de Noel. Ele, pra nós, sempre foi uma pessoa extremamente deselegante, nunca aceitou o convite para visitar a nossa casa.
Dizem as más línguas que ele não gosta de criança pobre e tem medo de circular na favela. Prefiro o Ano novo.
Ninguém pode me culpar por não gostar do papai Noel. Todos que eu conheci tinham barba, cabelo e barriga falsa, e quase nenhum era velhinho. E na sua grande maioria homens desempregados à procura de bico para sobreviverem. Mais ou menos como em lanchonete Fast Food americana: gente que é paga pra sorrir, mesmo sem alegria no coração. Ninguém pode ser feliz ganhando o que eles ganham.
Dizem as más línguas que a figura do bom velhinho foi criado sob encomenda ao artista e publicitário Habdon Sundblom por uma grande empresa de refrigerante mundial. E Assim nascia mais um personagem americano que dominaria o mundo.
Não gosto desse clima natalino porque ele me soa falso. As pessoas me soam falso. E eu também sôo falso.Por conta desse clima de falsa solidariedade vou ter que abraçar até quem eu não gosto, e ser abraçado por quem não gosta de mim. No natal a gente finge que ama e acredita que é amado. Nada mais triste.
Não é amargura, coisa de poeta que não tem chaminé, só não entendo o natal, esse “jeito americano de ser”, que as pessoas acreditam, mas que eu não tenho.
Não gosto do natal porque também é uma época que neva muito no Brasil, não suporto o frio, meu aquecedor está sempre quebrado.
Mas gostando ou não gostando, já é natal.
Mesa farta, mesa falta, em tudo quanto é casa. Em umas Cristo não se manifesta, em outras não foi convidado. Se puderem, tenham boas festas.
Ah, antes que eu também me “esqueça”: – Feliz aniversário, Jesus.
Por onde quer que você ande você pode escutar os sinos badalarem, e de quebra, a cantora Simone importunando os nossos ouvidos com o chato daquele refrão: “então é Natal, então é natal, então é natal…”, como se a gente ainda não soubesse. Só de lembrar…
Para falar bem a verdade eu nunca gostei do natal, não sei bem o porque, mas não gosto. Acho que deve ser porque nunca tive natal na minha infância, tampouco na adolescência.
E também nunca gostei do velhinho de barba, o tal de Noel. Ele, pra nós, sempre foi uma pessoa extremamente deselegante, nunca aceitou o convite para visitar a nossa casa.
Dizem as más línguas que ele não gosta de criança pobre e tem medo de circular na favela. Prefiro o Ano novo.
Ninguém pode me culpar por não gostar do papai Noel. Todos que eu conheci tinham barba, cabelo e barriga falsa, e quase nenhum era velhinho. E na sua grande maioria homens desempregados à procura de bico para sobreviverem. Mais ou menos como em lanchonete Fast Food americana: gente que é paga pra sorrir, mesmo sem alegria no coração. Ninguém pode ser feliz ganhando o que eles ganham.
Dizem as más línguas que a figura do bom velhinho foi criado sob encomenda ao artista e publicitário Habdon Sundblom por uma grande empresa de refrigerante mundial. E Assim nascia mais um personagem americano que dominaria o mundo.
Não gosto desse clima natalino porque ele me soa falso. As pessoas me soam falso. E eu também sôo falso.Por conta desse clima de falsa solidariedade vou ter que abraçar até quem eu não gosto, e ser abraçado por quem não gosta de mim. No natal a gente finge que ama e acredita que é amado. Nada mais triste.
Não é amargura, coisa de poeta que não tem chaminé, só não entendo o natal, esse “jeito americano de ser”, que as pessoas acreditam, mas que eu não tenho.
Não gosto do natal porque também é uma época que neva muito no Brasil, não suporto o frio, meu aquecedor está sempre quebrado.
Mas gostando ou não gostando, já é natal.
Mesa farta, mesa falta, em tudo quanto é casa. Em umas Cristo não se manifesta, em outras não foi convidado. Se puderem, tenham boas festas.
Ah, antes que eu também me “esqueça”: – Feliz aniversário, Jesus.
*do livro "Literatura, pão e poesia" Global Editora
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO
A POESIA NÃO PÁRA
foto no Citybank hall RJ
Povo lindo, povo inteligente,
o Rio de Janeiro continua lindo. Neste final de semana fui fazer umas poesia no Festival Cultural da Biblioteca Parque de Manguinhos, aliás, diga-se de passagem um lugar maravilhoso. Agradeço a Maura e o Alexandre pelo convite, e a Vera e Ivete pela recepção calorosa. Achei da Hora.
De lá fui para o Citybank hall (o bagulho é gigante) que fica na Barra da Tijuca participar do Show do Teatro Mágico, onde fiz umas poesia para o público Carioca que recebeu muito bem a minha poesia. Parabéns a Trupe pelo aniversário.
Lá trombei meu amigo MC Leonardo (APAFUNK) e fomos dar um rolê na zona Oeste (Rio das Pedras, Musemba e Itanhangá) quebradas que ainda não conhecia. De lá um rasante até a Lapa, porque ninguém é de ferro, né não?
É isso. O Rio continua lindo, mas São Paulo continua no meu coração.
Vou tentar ter férias.
Sergio Vaz
RECEITA PARA UM NOVO DIA
Receita para um novo dia - Sergio vaz
Pegue um litro de otimismo,
Duas lágrimas – de preferência
Escorridas no passado
Duas colheres de muita luta
E sonhos à vontade.
Duzentos gramas de presente
E meio quilo de futuro.
Pegue a solidão, descasque-a toda
E jogue fora a semente.
Coloque tudo dentro do peito
E acenda no fogo brando das manhãs de sol
Mexa com muito entusiasmo.
Ao ferver, não esqueça de colocar
Uma dose de esperança
E várias gotas de liberdade.
Sorrisos largos e abraços apertados,
Para dar um gosto especial.
Quando pronto,
assim que os olhos começarem a brilhar,
Sirva-o de braços abertos.
*do livro Colecionador de pedras (Global Editora)
Pegue um litro de otimismo,
Duas lágrimas – de preferência
Escorridas no passado
Duas colheres de muita luta
E sonhos à vontade.
Duzentos gramas de presente
E meio quilo de futuro.
Pegue a solidão, descasque-a toda
E jogue fora a semente.
Coloque tudo dentro do peito
E acenda no fogo brando das manhãs de sol
Mexa com muito entusiasmo.
Ao ferver, não esqueça de colocar
Uma dose de esperança
E várias gotas de liberdade.
Sorrisos largos e abraços apertados,
Para dar um gosto especial.
Quando pronto,
assim que os olhos começarem a brilhar,
Sirva-o de braços abertos.
*do livro Colecionador de pedras (Global Editora)
domingo, 18 de dezembro de 2011
NOVOS DIAS
NOVOS DIAS - SÉRGIO VAZ
“Este ano vai ser pior...
Pior para quem estiver no nosso caminho."
Então que venham os dias.
Um sorriso no rosto e os punhos cerrados que a luta não para.
Um brilho nos olhos que é para rastrear os inimigos (mesmo com medo, enfrente-os!).
É necessário o coração em chamas para manter os sonhos aquecidos. Acenda fogueiras.
Não aceite nada de graça, nada. Até o beijo só é bom quando conquistado.
Escreva poemas, mas se te insultarem, recite palavrões.
Cuidado, o acaso é traiçoeiro e o tempo é cruel, tome as rédeas do teu próprio destino.
Outra coisa, pior que a arrogância é a falsa humildade.
As pessoas boazinhas também são perigosas, sugam energia e não dão nada em troca.
Fique esperto, amar o próximo não é abandonar a si mesmo.
Para alcançar utopias é preciso enfrentar a realidade.
Quer saber quem são os outros? Pergunte quem é você.
Se não ama a tua causa, não alimente o ódio.
Por favor, gentileza gera gentileza. Obrigado!
Os Erros são teus, assuma-os. Os Acertos Também são teus, divida-os.
Ser forte não é apanhar todo dia, nem bater de vez em quando, é perdoar e pedir perdão, sempre.
Tenho más notícias: quando o bicho pegar, você vai estar sozinho. Não cultive multidões.
Qual a tua verdade ? Qual a tua mentira? Teu travesseiro vai te dizer. Prepare-se!
Se quiser realmente saber se está bonito ou bonita, pergunte aos teus inimigos, nesta hora eles serão honestos.
Quando estiver fazendo planos, não esqueça de avisar aos teus pés, são eles que caminham.
Se vai pular sete ondinhas, recomendo que mergulhe de cabeça.
Muito amor, mas raiva é fundamental.
Quando não tiver palavras belas, improvise. Diga a verdade.
As Manhãs de sol são lindas, mas é preciso trabalhar também nos dias de chuva.
Abra os braços. Segure na mão de quem está na frente e puxe a mão de quem estiver atrás.
Não confunda briga com luta. Briga tem hora para acabar, a luta é para uma vida inteira.
O Ano novo tem cara de gente boa, mas não acredite nele. Acredite em você.
Feliz todo dia!
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
A POESIA NÃO PÁRA
É NÓIS NO RIO!
Biblioteca Parque de manguinhos
Feira Cultural
Sábado 17 dezembro a partir das 14hs
Bonde dos cria
comando Selva
BNegão
B Boys
Grafite(toquinho)
Cria Samba
Jessé
Poeta Sérgio Vaz
Poetas de Manguinhos
e muito mais.........
BIBLIOTECA PARQUE DE MANGUINHOS
Av. Dom Helder Cãmara, 1184 Benfica
Ref: atrás da UPA de Manguinhos
Rio de Janeiro - RJ
Feira Cultural
Sábado 17 dezembro a partir das 14hs
Bonde dos cria
comando Selva
BNegão
B Boys
Grafite(toquinho)
Cria Samba
Jessé
Poeta Sérgio Vaz
Poetas de Manguinhos
e muito mais.........
BIBLIOTECA PARQUE DE MANGUINHOS
Av. Dom Helder Cãmara, 1184 Benfica
Ref: atrás da UPA de Manguinhos
Rio de Janeiro - RJ
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
A NOITE QUE O SARAU DA COOPERIFA CAIU NO SAMBA
AS MIL E UMA NOITES NUMA NOITE SÓ
fotos: viviane de paula
vou tentar explicar o que foi a noite de ontem no sarau da Cooperifa:
AS MIL E UMA NOITES NUMA NOITE SÓ.
O último sarau do ano só podia ser mesmo uma noite de magia, uma noite de poesia, amizade, respeito, alegria e muito samba. É isso mesmo, a Cooperifa caiu no samba, e no Maracatu.
Ontem pra fechar o ano de muitas conquistas do nosso quilombo Cultural tivemos a presença da Escola IMPERATRIZ DO SAMBA que apresentou as fantasias para o carnaval 2012.
Veio a bateria, passistas, baianas e tudo que a gente tinha direito. Olha a Cooperifa aí gente!!!!!
E se a festa já estava boa ficou ainda melhor com os tambores do UMOJA que estralou os tambores na comunidade.
O Renan do Inquérito lançou seu livro "Poucas palavras" teve distribuição de Cds e revista Fórum, e poesia. Só isso.
O bar estava lotado, a rua estava lotada, no final, quando a chuva resolveu abençoar a nossa apoteóse, ninguém arredou o pé, e o samba varou quase madrugada.
Que noite! Que ano!
Agradeço a todos e todas que fizeram parte desta noite que mais parecia páginas de um conto das mil e uma noites.
Que venha 2012!
Sergio Vaz
vira-lata da literatura
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
COORDENADOR DA ONG CAPÃO CIDADÃO É ESPANCADO POR SEGURANÇAS DO METRÔ NA ESTAÇÃO CAPÃO REDONDO
Aconteceu de novo agressão dos segurança do metroOntem por volta das 20 horas ,
um vendedor de trufas estava sendo retirado da calçada frente ao metro Capão Redondo,
iria eu passando por ali e pedi para o segurança não empurrar o rapaz, de contra partida o segurança virou rapidamente e me deu um tapa na cara , segui então para adm. Do metro para comunicar com o seu supervisor... , antes de chegar na adm . fui agarrado com uma gravata no meu pescoço, foi ai então que se formou uma grande confusão,virei um bicho e após ter sido agradecido duas vezes revidei com gosto , por alguns momentos pensei ter levado a melhor , pois populares viram a tal injustiça, esperei o comandante que logo veio da estação largo 13 e a historia começava a ser deturpada , até ai tudo bem , sabendo eu da minha razão, fiquei por ali esperando para ir até a delegacia mais próxima , fui ao meu destino que era chegar até a padaria Coimbra receber uma doação para a ONG Capão Cidadão , quando estou voltando sou abordado por 6 seguranças juntamente com seu supervisor que com muita agressividade, me algemaram colocaram dentro de uma viatura do metro , e foram me torturando até chegar na delegacia da Barra Funda 2 horas após , alem de ameaças ,preconceito, falaram o que quiseram , a delegacia da Barra Funda foi criada especialmente para atender as ocorrências do metro , chegando lá , ficaram uns 40 minutos contando a versão deles , aquela que da direito a dar um tapa na cara de qualquer um, falaram que eu estava bêbado, sujo e gordo , aceito tudo menos que eu esteja gordo, um pouco acima do peso quem sabe , ah meu depoimento durou , tomei um tapa , e fui agradecido, assinei um termo circustacial e tenho que em breve comparecer no fórum como réu , vou abrir um processo contra o metro , quero reparos por danos morais , existe filmagens da cena e tudo isso ficara por conta da justiça , sei que ainda vão surgir várias versões , mais acredito eu que a verdade vai prevalecer , quem me conhece sou de Paz e continuo acreditando nela apesar de ver o ser humana tão animal,sempre falo para as crinças daqui quando estão brigando , você sabe porque o cachorro briga , porque ele não sabe conversar ,
advogados por favor.estou todo estourado.
Paulo Magrão
Coordenador da ONG Capão Cidadão
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
SÁBADO TEM SARAU DA COPERIFA NO JABAQUARA
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
SARAU DA COOPERIFA TEM NOITE MÁGICA DE POESIA
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
5ª FEIRA CULTURAL NA PENITENCIÁRIA DE GUARULHOS
A ARTE QUE LIBERTA
foto: marilda borges
Dexter, Dr. Jayme Garcia, Alessandro Buzo e eu no Presídio Parada Neto
Povo lindo, povo inteligente,
ontem participei da 5ª Feira Cultural no presídio Parada Neto, em Guarulhos município da Grande SP, evento coordenado pelo Juíz corregedor Dr. Jayme Garcia que está usando a arte como ferramenta para a ressocialização dos reeducandos. Teve Teatro, música, Stand Up, literatura, malabares, etc.
Eu e o Alessandro Buzo fomos jurados no concurso de literatura, Poesia e Crônica. Aos vencedores uma premiação generosa.
Recitei a poesia "Os Miseráveis" porque achei adequada para o momento, era uma pena que lá não estavam os bandidos ricos, mas enfim, o recado foi dado.
Não sou juíz, não julgo ninguém, aliás aqueles que lá estão já foram julgados e estão cumprindo suas penas, o trabalho do Dr. Jayme é que eles saiam de lá recuperados, que é o desejo de toda sociedade. Estávamos presentes no intuito de fortalecer este projeto, nada mais.
Um dia teremos mais escolas de qualidade do que presídios, e nesse dia haverá um país mais justo. E justo será o dia em que os bandidos que roubam merendas das crianças e sugam o dinheiro da nação, pagaram pelos seus crimes que diretamente colaboram para o crescimento de criminosos comuns, e para desesperos das mães que nunca cessam de chorar.
Minha arte não reproduz preconceitos, sou poeta, apenas um artista-cidadão ( e não me envergonho disso) praticando minha arte, a poesia, e se isso de alguma forma puder contribuir para a reconstrução de uma nova sociedade, conta comigo. Tamo junto!
Torno a repetir: se dependesse de mim ninguém ficava sem poesia.
Sergio Vaz
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
A COOPERIFA NÃO PARA
neste sábado teve sarau da Cooperifa na Biblioteca José Mauro, ali no Pq. Edu Chavez, zona norte paulistana.
O Sarau faz parte do projeto "Vento ventania - literatura periférica" da Coordenadoria municiapl de bibliotecas.Antes ainda passei na Biblioteca Gilberto Freire que fica em Sapopemba, zona leste. Só correria.
Mas tudo tem valido a pena, poesia nas bibliotecas é da hora.
é isso.
sergio vaz
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