segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Rotina

Povo lindo, povo inteligente,

numa das mesas de debate da Bienal do livro a discussão girou em torno do que a gente lia ou gostava de ler, o que era importante e o que não era, aí o poeta Miró, sempre ele, disse que gostava de ler Roberto Carlos e muita gente deu risada. Aí ele leu um trecho da música Rotina (1973):" eu quase posso ver a água morna a deslizar no corpo dela. Em gotas coloridas pela luz que vem do vidro da janela."
Aí resolvi ouvir também esta música. Chapei na hora. De tão simples, descobri que é mais que uma bela poesia. E que o preconceito é realmente de foder.
Achei este vídeo, esqueça-o, preste atenção na letra.
Pensei num monte de coisa que a gente deixa de falar para as nossas companheiras e companheiros, para as pessoas que amamos, porque fomos engolidos pela labareda da rotina. Ou simplesmente porque a gente acha que elas e eles já sabem, e que já não precisam escutar.
Uma bela música, uma bela letra e aprendi uma bela lição.

é isso. A poesia não para.

sérgio vaz



3 comentários:

  1. Salve Indio Véio;

    Vou montar uma banda com o povo da Pira só com essas pérolas. Rotina ja ta no repertório. Cavalgada também. Evaldo Braga? Todas!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Sempre batendo perna por ai e aprendendo mais e mais. A idéia é essa!
    Tem q passar o filme sobre o Miró lá na Lagem, né não?
    É nóis!!!!!!!!
    Forte Abraço!

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  2. MIRÓ!!! TA AÍ UM CARA QUE EU TÔ NA ARQUIBANCADA DA VIDA TORCENDO POR ELE...

    r. canto

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  3. Na moral Sergiao. Se tem um titulo de Rei justamente concedido, esse foi o dado a Roberto Carlos.

    Abraço,

    GOG!

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