quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

LANÇAMENTO DA REVISTA COOPERIFA. É HOJE!

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COMEÇA AS COMEMORAÇÕES DE 10 ANOS DO SARAU DA COOPERIFA
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fonte: www.catracalivre.com.br

O sarau que ficou conhecido por dar voz aos artistas e poetas sem palco da periferia, agora tem outro palco, a edição número um.
Um projeto apoiado pelo programa VAI (Valorização de Iniciativas Culturais) e o Itaú Cultural, nasce com textos inéditos, entrevistas e é claro, muita poesia.
Sérgio Vaz mostra a essência do coletivo logo no editorial “O sarau da Cooperifa é nosso quilombo cultural.”
As matérias mostram um pouco do que foram vividos nesses 10 anos do sarau que não é bem um sarau: é um bar onde pessoas de todas as idades vão lá trocar informações poéticas sobre suas próprias vidas, sobre suas tristezas, amores e glórias.
Nomes como Eduardo Toledo fala de iniciativas como o Cinema da Laje ”Quando as luzes voltam a se acender, as pessoas que sentaram ali já não são mais as mesmas, a transformação que a Cooperifa prega começou a acontecer.”
Atividades como a Mostra Cultural da Cooperifa, Poesia do ar estão relatados … “Naquele momento, os que não são crianças, por um breve momento fabulam em seu íntimo roteiros fantásticos para cada balão” e outras iniciativas como o Ajoelhaço ”De todas as “invenções” da Cooperifa em seus 9 anos de existência, muito provavelmente o Ajoelhaço tenha sido a mais engenhosa e charmosa” descreve Arthur Dantas jornalista de revista +Soma em um artigo sobre o tema.
Textos que descrevem, a Chuva de livros, matérias como a da jornalista Nina Fideles sobre o Panelafro, entrevista com grupo Versão Popular e as resenha de discos que nasceram na Cooperifa dão o tom da riqueza cultural que se tornou o ex-bar.
Um time de poetas também traz suas melhores poesias como Márcio Batista, Casulo, Augusto, Lu Sousa, NSN (MANO PX E JB), Sales de Azevedo, Valmir Vieira, Luciana Silva, Rose Dorea, Sr. Lourival, Evandro Lobão, F.I.N.O Du Rap e De Lourdes. Uma pitada do que é Cooperifa toda quarta à noite.
A Antropóloga e pesquisadora Érica Peçanha do Nascimento traz um estudo bem elaborado sobre a importância do sarau na história cultural de São Paulo, seguido do ilustre colunista Eduardo Saron, Diretor-superintendente do Itaú Cultural.
Reunindo amigos outro destaque da edição é a entrevista com Heloisa Buarque de Hollanda que declara “Cooperifa sinaliza o horizonte de mudanças que este século pode estar prometendo. Me orgulho muito de poder acompanhar e ser atingida pelo efeito-Cooperifa. Esse processo de descoberta se vê ao vivo nos saraus das quartas-feiras e irradia uma energia e uma potência que eu nunca tinha visto num movimento literário.”
Textos de Eleílson Leite, da ONG Ação Educativa, Ana Tomé, Diretora do Centro Cultural da Espanha/AECID em São Paulo, Jéssica Balbino e Eliane Brum fecham essa edição e abrem um novo ciclo na história da Cooperifa.

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Trechos da revista Cooperifa
“Num lugar onde moram mais de 400 mil pessoas e não tem nenhuma biblioteca pública, um grupo de poetas fazem de um bar seu ponto de encontro para cultuar a leitura e a literatura.”
Eleílson Leite da ONG Ação Educativa
“Para mim, que levo tantos anos atuando no setor cultural, é sempre um momento especial e de alegria ser testemunha da visível felicidade nos olhares e sorrisos dos freqüentadores dos saraus. Nesse espaço, aprende-se muito e se estimula a leitura, a educação e o desenvolvimento humano.”
Ana Tomé, Diretora do Centro Cultural da Espanha/AECID em São Paulo
“Naquele palco sem degrau, cada um bagunça a ordem das coisas – e bagunça com um instrumento que por 500 anos anos foi privilégio da elite do país. Bagunça pela palavra escrita.”
Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista.

7 comentários:

  1. satisfação em reve-los!!!!1

    axé guerreiros

    R. Canto

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  2. Cooperifa é inspiração para todos nós. Que bom que ainda podemos encontrar bons poetas tão facilmente. Parabéns!

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  3. Sempre quis ser poeta,
    Porém falta-me competência para tanto.
    Lá vejo aqueles que conseguem retirar; de uma simples folha voando ao léu,
    Sentimentos escondidos no mais recôndito canto de nosso subconsciente.
    Através de seus olhos vemos além das aparências,
    Além do obvio.
    Vemos um sorriso nos olhos tristes da menina.
    O desespero no sorriso amarelo do esfomeado.
    A eloqüência inebriante do mudo.
    A ignorância prepotente do despreparado.
    Graças a vós vôo sem tirar os pés do chão.
    O meu muito obrigado àqueles que fazem desse mundo-merda,
    Um fardo não suave; mas um pouco mais suportável.
    Até.

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  4. yo!! poeta parabens pela revista, espero vida longa na divulgacao de grandes nomes, dos ainda invisiveis artistas nas periferias

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  5. Vixiii! Vou colar e adquirir logo umas 10 revistas !!!!
    Canto (Cantinho)

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  6. Poxa Sérgio que Maravilha!!! Queria MTO fazer parte dessa festa mas hj meu trabalho esta me consumindo... Fica pra próxima!
    De qlq forma deixo aqui meus parabéns pela iniciativa! Será um prazer ter essa revista em minhas mãos um dia!
    Ah! Minha mãe viu vc no pátio da escola ontem e ficou toda encantada rsrs Na próxima eu levo ela pra conhecer a Cooperifa, sei que vai amar!

    Bjs boa festa!!!!

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  7. O poeta vira-lata continua fazendo poesia não só com palavras.

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