SÉRGIO VAZ -
Vira-Lata da Literatura
poetavaz@ig.com.br
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
ATÉ QUANDO?
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Temporal . . A mulher repleta de lama, chora. . O homem feito de barro desaba em lágrimas. . De aço mesmo, só a vida -essa lâmina cega que corta sempre do mesmo lado. . Sérgio Vaz
Eu tenho medo da chuva! Nunca cai como uma luva Vem do céu, deixa todo mundo ao léu e não há Deus que acuda.
É duro achar quem não tem, pensa bem. Basta o primeiro trovão Pra tremer o chão e colocar em pânico Desde o mais humilde cidadão Aos poderosos, que olham de cima toda nação.
Pelo menos não faz distinção. Atropela, esteja você na favela Ou dentro de uma mansão.
Já aconteceu no Rio Em São Paulo, em todo Brasil, quem não viu? Pois então.
Aqui temos piscinão Funcionam que é uma beleza Disse com muita clareza, nosso Kassabão.
Tirou seu corpo fora, “esse problema não é de agora”, Vou cobrar a quem, então?
Sei que a questão vem de antes, mas o PSDB, que tá aqui há tempo bastante Não ajudou ninguém, e pior, nos indicou alguém do DEM, Logo você, Prefeito, que está muito aquém E dos jardins nunca foi além. Investe pouco na prevenção Gasta o dobro na reconstrução De um problema que todo ano tem.
Mas ta tudo bem, Sei que a culpa não é só sua, Muitos de nós jogam lixo na rua, Assistimos calados, cada um na sua, Essa é a verdade, nua e crua.
Então alagados, Secando as lágrimas, angustiados, buscamos culpados, torcendo, para que março venha correndo E traga consigo um alento para quem passou a vida sedento por dignidade, mas se vê ao relento, por descaso, Ignorância e maldade, mas não faz alarde até que a primeira gota d'água invade. Dura verdade.
As enchentes fizeram centenas de vítimas nos últimos dias. Para impedir que a situação se agrave é preciso que os sobreviventes saibam como lidar com esta realidade e tomar as medidas de prevenção necessárias para evitar doenças graves. E você, blogueiro, pode ser nosso parceiro nessa divulgação e nos ajudar a salvar vidas. Caso queira participar desta ação, entre em contato com o comunicacao@saude.gov.br que enviaremos o material necessário.
Muito bom! Forte...
ResponderExcluirEu tenho medo da chuva!
ResponderExcluirNunca cai como uma luva
Vem do céu, deixa todo mundo ao léu
e não há Deus que acuda.
É duro achar quem não tem, pensa bem.
Basta o primeiro trovão
Pra tremer o chão e colocar em pânico
Desde o mais humilde cidadão
Aos poderosos, que olham de cima toda nação.
Pelo menos não faz distinção.
Atropela, esteja você na favela
Ou dentro de uma mansão.
Já aconteceu no Rio
Em São Paulo, em todo Brasil,
quem não viu?
Pois então.
Aqui temos piscinão
Funcionam que é uma beleza
Disse com muita clareza,
nosso Kassabão.
Tirou seu corpo fora,
“esse problema não é de agora”,
Vou cobrar a quem, então?
Sei que a questão vem de antes,
mas o PSDB,
que tá aqui há tempo bastante
Não ajudou ninguém, e pior,
nos indicou alguém do DEM,
Logo você, Prefeito,
que está muito aquém
E dos jardins nunca foi além.
Investe pouco na prevenção
Gasta o dobro na reconstrução
De um problema que todo ano tem.
Mas ta tudo bem,
Sei que a culpa não é só sua,
Muitos de nós jogam lixo na rua,
Assistimos calados,
cada um na sua,
Essa é a verdade,
nua e crua.
Então alagados,
Secando as lágrimas, angustiados,
buscamos culpados,
torcendo,
para que março venha correndo
E traga consigo um alento
para quem passou a vida sedento
por dignidade,
mas se vê ao relento,
por descaso,
Ignorância e maldade,
mas não faz alarde
até que a primeira gota d'água invade.
Dura verdade.
Olá Blogueiro,
ResponderExcluirAs enchentes fizeram centenas de vítimas nos últimos dias. Para impedir que a situação se agrave é preciso que os sobreviventes saibam como lidar com esta realidade e tomar as medidas de prevenção necessárias para evitar doenças graves. E você, blogueiro, pode ser nosso parceiro nessa divulgação e nos ajudar a salvar vidas. Caso queira participar desta ação, entre em contato com o comunicacao@saude.gov.br que enviaremos o material necessário.