sexta-feira, 26 de agosto de 2011

1ª MOSTRA CINEMA NA LAJE É SUCESSO TOTAL




fotos: Mariana Collini


Povo lindo, povo inteligente,


quando digo que nós da periferia estamos vivendo a nossa "Primavera de Praga", culturalmente falando, as pessoas que não nos conhece acha que estou exagerando. Mas basta andar pelas quebradas e ver que está todo mundo fazendo alguma coisa na sua comunidade e falta tempo pra colar em tudo que acontece. Progresso e parabéns pra nóis.

Sabemos que tem muita coisa pra ser feita, mas estamos lutando.

Na Cooperifa, como todo mundo sabe, ou devia saber, está rolando a 1ª Mostra Cinema na Laje, que é a produção (ou uma pequena parte) cinematográfica da periferia, que tem curadoria do Daniel Fagundes e apoio cultural do ITAÚ CULTURAL, e que vai até dia 5 de setembro, sempre às segundas-feiras às 20h30 (ver programação).
Não sei quanto ao sucesso de crítica, mas o de público... As sessões tem sido lotadas!
Nesta segunda-feira por conta do frio e da garoa fizemos as exibições dentro do bar, e mais uma vez a comunidade e pessoas vindas de todos os lugares prestigiaram o nosso Cinema Paradiso.
Da hora que a imprensa também se fez presente, para mostrar o lado positivo da periferia, com uma cobertura nos mesmos moldes do Festival de Cannes, muito fhases e camêras, só faltou o tapete vermelho. Ano que vem vai ter. Promessa.


Cooperifa é isso: Luz, poesia e ação!

Segunda-feira tem mais. Bora?

Sergio Vaz
Poeta







Cuca (gentileza gera gentileza)





Lotado




Zé Batidão


2 comentários:

  1. Oi, poeta!

    Estou escrevendo um livro intitulado Rotas literárias de São Paulo, a ser lançado pela editora Senac São Paulo. Queria entrevistar você e marcar uma ida ao sarau da Cooperifa! Você poderia me mandar um e-mail com seu telefone para o endereço: goimar@uol.com.br ? Vou te mandar uma mensagem via Twitter também, ok?

    abraços!

    goimar

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  2. Acompanho com entusiasmo. E acho que é mais do que uma primavera de praga. Tenho a sensação de que é uma primavera brasileira, a inauguração de uma nova boa era cultural para o nosso país. A periferia é o centro de uma revolução lenta, silenciosa e consistente. O melhor indício disto é que, mesmo sendo sujeitos desta renovação, estes novos intelectuais da periferia não desprezam a produção cultural anterior. Não ajoelham diante da cultura erudita, mas sabem aproveitar-lhe o que é bom. Gramsci, onde estiver, deve estar vibrando, ao ver esta maré de "intelectuais orgânicos" prometendo auroras coloridas e noites de lua para o nosso povo.
    Um abraço de quem te sabe parte desta manhã.

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